Pessoal, bom dia.
Estamos desde ontem colhendo informações e o que temos é o seguinte:
1. A base parece sintonizada com o mercado e mandou o recado de que a renúncia é necessária para controlar o prejuízo para a recuperação econômica.
2. NÃO HÁ CLIMA PARA ELEIÇÃO DIRETA. Parar o país por 120 dias para promover uma eleição não é uma opção, a não ser que as ruas exijam isso de forma massiva. Querem evitar o risco da eleição de um outsider e deputados e senadores não se sentem, agora, prontos para enfrentar as urnas.
3. Uma premissa da transição é a manutenção da equipe econômica. Seria a única garantia aceita pelo mercado de que a transição econômica continuará de algum jeito.
4. Acredito que as reformas estão atrasadas, mas não comprometidas. Com a confusão do mercado nos próximos dias, vai ser dado aos deputados e senadores uma amostra do que espera o Brasil se a mudança da previdência não for feita. Num cenário provável, eles devem votar as reformas em caráter de urgência a partir do momento em que essa percepção for atingida.
5. Todos concordam que foi uma operação extremamente articulada da PGR, num nível ainda não visto. Todos concordaram ontem que Janot é o homem mais forte do país hoje.
6. Cresceu a possibilidade de Lula ser condenado e preso, assim como Dilma, dado que a versão da parcialidade da Lava Jato caiu por terra.
7. Escutei de uma fonte que o objetivo da PGR é “limpar o terreno para 2018”.
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